quinta-feira, junho 01, 2006

PUF!

Destroços de paisagen imunda
põe-se em lastro
rumo ao chão delgado
desse plano distorto
em que ruminas asneiras.

Pisas fiel e segura
num palmo de areia rala
julgando certo afirmar que existes.

Sopra um vento e PUF!
já não podes mais se manter em pé.

PUF! aliás,
é a melhor onomatopéia
para findar de uma vez
com esse poema inútil
pois tudo acaba assim:
PUF!

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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12:03 PM  
Anonymous Anônimo said...

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8:06 AM  
Anonymous Anônimo said...

GE-NI-AL! As always...

3:20 AM  

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