O sapo
Foi sempre assim
eu juntando os erros mais lindos
debaixo da aba do meu chapéu
sabe... pra mascar depois.
São sempre dias com exatas
três milhões duzentas e vinte e oito mil horas
chutando ossos pra não perder costume
sabe, tradição de anos de dois dias longos
um dia dia e um dia noite.
Agora mudou
com a enxente do dia noite passado
toda poeira encrustrada foi-se embora
deve estar seguindo o veio
de algum rio turvo qualquer.
Pra falar que não sobrou mais nada
depois de toda essa pendenga
libertei você da tinta
e deixei o seu sapo fugir.
Que venha o dia dia!
eu juntando os erros mais lindos
debaixo da aba do meu chapéu
sabe... pra mascar depois.
São sempre dias com exatas
três milhões duzentas e vinte e oito mil horas
chutando ossos pra não perder costume
sabe, tradição de anos de dois dias longos
um dia dia e um dia noite.
Agora mudou
com a enxente do dia noite passado
toda poeira encrustrada foi-se embora
deve estar seguindo o veio
de algum rio turvo qualquer.
Pra falar que não sobrou mais nada
depois de toda essa pendenga
libertei você da tinta
e deixei o seu sapo fugir.
Que venha o dia dia!
2 Comments:
prefiro o dia noite
:-)
Na verdade o sapo não estava a fugir e sim voltar para o ponto de partida.
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