terça-feira, novembro 20, 2007

Tenho tristezas
das mais variadas
formas, tamanhos
cores sortidas.

Agora, amigo
falar sobre isso
num poema bobo?

Faça-me o favor!
Me permito às vezes
falar nomes feios
pras pessoas comuns
na rua ou num mercado
pra donos de padarias e jornaleiros
lavadeiras, atendentes... ou
só um passante
eu digo
cus, caralhos, bucetas
veados e filhos
de suas respectivas putas.

Mera diversão
coisa de tolo
sem nada muito
mais importante
pra fazer
ou dizer.
Quero asas
as bato e vôo
quero ar
embaixo d'agua
respiro fundo então
tudo enquanto durmo.

Ô desgraça!
pra que acordo?

quarta-feira, novembro 14, 2007

Era tão inseguro
que pedia desculpas
aos antendentes de telemarketing.